domingo, 26 de junho de 2011

louca carnalorada

Após anos sem ter uma calourada, 17 de junho, aconteceu a carnalorada unificada da MUSICA e da BELAS ARTES! Foi bonito por demais!!Nossa charanga brilho no salão!Confira os videos da charanga, que começou no bosque a Escola de musica e deu a volta no campus exbanchando beleza e porpurina!

CALOURADAPART4.MOV

CALOURADA.wmv

Aconteceu na I Rodada de Discussão D.A. Música



I Rodada de Discussão D.A. Música


Música independente é possível? Antes, o que é música (in)dependente? Depende de quem ou o que? Qual o impacto as novas tecnologias dos últimos dez anos causou na cadeia produtiva da música? Como se configurava esta cadeia, aliás? O que podemos fazer agora?
Estas e outras questões foram debatidas na última semana durante a 1ª Rodada de Discussão D.A. Música. Nos dias 6 e 8 deste mês o Diretório Acadêmico da Escola de Música da UFMG organizou debates em torno do tema Música Independente. O debate contou com os músicos e produtores Lucas Mortimer (Coletivo Pegada), Makely Ka (Comum), Roger Deff (Jornalista e Rapper), Kristoff Silva, Alexandre Guimarães (OSFEA) e Marcelo Santiago (blog Meio Desligado). A maioria, com formações acadêmicas outras que Música, mostrou várias possibilidades de articulação artística, comunicacionais e políticas para uma nova cena de produção e distribuição de música independente das grandes gravadoras. Segundo os debatedores, o sistema de viabilização econômica calcado na venda de discos e contratos de licenciamentos está falindo há dez anos – desde o surgimento da internet e dos formatos de compressão de áudio e vídeo de fácil acesso. Não é só isso, a grande emergência de novos produtores de música aponta que as novas tecnologias permitiram a concretização de trabalhos artísticos à muito tempo segurados no anonimato, dado o alto preço dos recursos de produção e o monopólio das mídias de distribuição pré-internet, como o rádio e a televisão, por grandes corporações.

No primeiro dia do debate, realizado à noite, o evento contou com o auditório cheio e uma grande participação do público que advinha principalmente do curso de Música Popular e Música Licenciatura e da comunidade de fora da escola. A preocupação pelo tema é proeminente, e alarmante. Questionamentos mais perturbadores aparecem quando se dá conta de uma realidade universitária que apresenta cursos de música erudita européia a longos anos, incluindo composição, e uma parca história de reflexão acerca da interlocução deste com a sociedade capitalista em que vivemos. Pensar o desenvolvimento da criatividade e o diálogo social torna-se necessário, tanto no aspecto político que a ação criativa pode exercer na sociedade, quanto no contra-impacto que o entorno devolve aos sujeitos criativos. Talvez terminamos por construir uma sociedade onde certos tipos de criatividade não cabem. A junção no discurso entre arte e política (leia-se também economia e poder) tem seu histórico de conflitos no nosso país. Mas vemos também, atualmente, certa paz. Não uma paz de acordo, mas uma paz pela não comunicação, pela alienação. Vemos a Escola de Música alheia às cadeias produtivas musicais atuais. Vemos músicas e formas de se usar música com mais freqüência fora do que dentro da escola. Ficou nítido o hiato existente entre os cursos de música oferecidos pela Escola de Música e a realidade social brasileira que aguarda os formandos. Não é incomum ver sujeitos formados na escola ingressando em outros cursos ou outras áreas do conhecimento por não terem expectativas atraentes de trabalho. A Rodada foi uma excelente iniciativa para começarmos a pensar nestas questões. Não que tenhamos que responder a isto ou resolver de forma prática esta “necessidade de mercado”. Mas que isto integre nossas reflexões acadêmicas e permita novos caminhos de pensamento sobre a sociedade, sobre a arte, sobre o nosso papel e o de uma instituição que se autodenomine Escola de Música.

Existe também outro hiato – do lado de fora. Segundo as reflexões a partir do debate, estamos vivendo uma época de reconfiguração das relações econômicas musicais. Os modelos antigos estão em decadência. Mas ainda não se pode falar em modelos viáveis certos. As Leis de Incentivo à Cultura por renúncia fiscal são vistas pelos debatedores como projetos falidos, onde poucos artistas consagrados são pleiteados por empresas interessadas na publicidade, enquanto o governo “lava as mãos” na corrida para a captação. Existe entretanto uma gama de organizações coletivas preocupadas em construir uma nova cena necessária. O jeito de se consumir música mudou avassaladoramente nos últimos anos, e ainda não se estabilizou. A era dos novos suportes (celulares, Ipods, Mp3 players) substituiu a era dos discos. Mas isto tudo ainda pode passar á margem economicamente dos músicos. As organizações coletivas de artistas e produtores independentes estão em fase de elaboração e construção, em um campo até mais promissor do que antes, de novas formas de viabilizar produções culturais diversificadas.
Neste meio de reconfigurações vertiginosas estão presentes, ditando muitas regras, nossas formas de escuta. A maneira com que escutamos o mundo pauta as possibilidades de configuração do mesmo. “Não adianta a música ser independente se seu ouvido não é” diz o slogan da Feira da Musica do ano passado. Nos tempos de hoje fica claro que, sem um discurso que mistura arte, grandes empresas de comunicação e distribuição, investimentos públicos, tipos de escutas, economia, escolas, família, trabalho, sociedade, lazer, etc. Fica difícil entendermos e reconstruirmos nossos papeis e espaços sociais.

É injusto dizer que não existem iniciativas de auto reflexão dentro da Escola. Não são raras discussões curriculares na história da Escola de Música, com a participação dos alunos. Mas a gigante transformação nos meios de produzir e consumir música arrebentaram só recentemente os portões a dentro da escola, junto com os cursos novos noturnos, e a entrada de muitos músicos populares que até então construíam suas carreiras musicais além da universidade.

Os organizadores prometem que esta Rodada é a primeira de muitas. Sobraram assuntos para os momentos de debate que ficaram curtos com tanta participação do público. Ficou claro quanto trabalho está sendo feito a há ainda por fazer para a construção de um novo cenário de produção e consumo de música e a Escola de Música deve se apressar para não ficar para traz, perdida no século XIX.


Confiram as fotos, os vídeos e demais publicações  em breve no blog do D.A. da Escola de Música.
Gabriel Murilo Resende
Mestrando do Curso de Musica Licenciatura da ESMU- UFMG


domingo, 19 de junho de 2011

Palco Meu - 21/06

Nesta terça alunos de composição apresentarão músicas próprias tocadas por eles mesmos e colegas da Escola de Música. Venha prestigiar!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Nesta Sexta: Documentário BH Soul + Apresentação Brother Soul

Exibição do documentário BH Soul,
 de Tomás Amaral
e Apresentação do Grupo de Dança
Brother Soul.

Data: 10 de junho, às 19h.

Local: Centro Cultural da UFMG, Av. Santos Dumont, 174, Centro.

Entrada Franca.


Este documentário, juntamente com outros, compõem a Mostra Música no Mundo, que acontece todas as sextas-feiras às 19h no Centro Cultural, até o dia 01/07/11.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

1 ª RODADA DE DISCUSSÃO D.A. MÚSICA

1ª Rodada de Discussão D.A. Música
produção da música independente

6 e 8 de junho

auditório da escola de música
PROGRAMAÇÃO
6 JUNHO
19h às 22h

Produção musical independente é possível?
Lucas Mortimer (Coletivo Pegada)
Makely Ka (COMUM, Fórum da Música)
Alexandre Guimarães (Regente da OSFEA)
Mediador: Gabriel Murilo
8 JUNHO
9h às 12h

Produção musical independente
e o uso das novas tecnologias?

Marcelo Santiago (Blog Meio Desligado)
Leo Santiago (Coletivo Fórceps)
Kristoff Silva
Mediadora: Roberta Henriques
12h30
Show Terra das Laranjeiras
Praça de Serviço UFMG

A Rodada
Rodar as possíveis re flexões da produção da música independente e seus novos caminhos.A rodada vem do anseio de promover o encontro entre as discussões sobre a produção da música independente
e a academia. Atrelar a teoria à prática é um dos pontos refl exivos dessa rodada, uma vez que esse encontro possibilitará ao aluno em formação novas perspectivas e um olhar diferenciado sobre a produção contemporânea.

Participantes

Alexandre Guimarães (Regente OSFEA)
É bacharel em regência pela UFMG, instituição onde atualmente cursa mestrado em musicologia. Fundou em 2008 Orquestra de Sopros FEA onde atua como arranjador e regente com destacada atuação na estréia
de novas composições e arranjos. Como empreendedor cultural trabalha em projetos voltados para a valorização de criações musicais inéditas e metodologias pedagógicas para grupos de estudantes na área de sopros e percussão.
Roger De ff (rapper, jornalista e gestor cultural)
Integrante da banda de rap Julgamento e colaborador dos coletivos Bambata e Pegada. Como jornalista atua na produção do programa Tons do Brasil e escreve ocasionalmente para o site Alto Falante e para a
revista Jararaca Alegre
Makely Ka (COMUM, Fórum da Música)
"O poeta Makely Ka é apontado por especialistas e músicos como o letrista que melhor simboliza a nova geração de artistas mineiros"(Ailton Magioli, Estado de Minas, 22 de dezembro de 2006).
Presidente da COMUM e integrante do Fórum da Música, Makely é um dos artistas mineiros mais ativos na cena mineira, e através de suas iniciativas de produção independente é conhecido internacionalmente.
Lucas Mortimer (Coletivo Pegada)
Lucas Mortimer é coordenador de planejamento do coletivo Pegada e do
núcleo de Circulação do Fora do Eixo Minas; produtor dos festivais
Transborda e Grito Rock BH; membro do Fórum da Música de Minas,
tendo participado de diversas feiras de música (Womex, CMJ Music
Marathon, Feira Música Brasil); baterista da banda Monograma e
discotecário nas horas vagas.
Kristo ff Silva (compositor, cantor e violonista)
Kristoff Silva possui 20 anos de uma carreira como músico. Há onze anos sua atuação está diretamente ligada à canção popular, seja como compositor ou produtor musical. Uma de suas produções de destaque é
o disco da cantora Dea Trancoso, TUM TUM TUM, que recebeu 4 indicações ao prêmio TIM de música. Possui um cd solo (Em Pé No Porto, 2007), um DVD (gravado na Casa da Ópera em Ouro Preto, com participação de Ná Ozzetti) e estreou em disco no projeto coletivo "A Outra Cidade", com Makely Ka e Pablo Castro.
Leo Santiago (Coletivo Fórceps)
Jornalista, pós graduado em Gestão Cultural e coordenador de Planejamento do Coletivo Fórceps, entidade cultural sediada em Sabará. Também representa o Festival Escambo na Abra n, o Circuito Fora do
Eixo no Fórum da Música de MG e integra os Conselhos de Juventude e Turismo de Sabará.
Marcelo Santiago (Blog Meio Desligado)
Jornalista especializado em mídias digitais, edita desde 2006 o blog Meio Desligado, focado na música independente brasileira, selecionado pelo Yahoo! como um dos 100 melhores blogs em língua portuguesa.
É um dos fundadores do coletivo Fórceps, de Sabará, e trabalha na elaboração e gestão de projetos culturais como Stereoteca, Festival Escambo, Reações Visuais e de artistas como Aline Calixto e Renegado.
Atualmente atua na comunicação digital do Programa Conexão Vivo.
Roberta Henriques (mediadora do debate)
Pesquisadora na área da Sociologia da Cultura com enfoque na música independente e novas tecnologias. Há cinco anos trabalha com gestão cultural, atualmente coordena a frente de sustentabilidade no coletivo
Pegada, integrado ao Circuito Fora do Eixo.
Gabriel Murilo (mediador do debate)
Mestrando em Música e Cultura pela UFMG, pesquisa sobre processos criativos na canção popular; atuou na educação musical durante seis anos; compositor, produtor musical, coordenador da Pool Music,
produtor da banda Alecto; co-produtor do programa de rádio"Serelepe" na Rádio UFMG Educativa.

Show Terra das Laranjeiras
O show "Terra das Laranjeiras" nasce do encontro entre três
compositores de destaque da nova geração mineira.
Unidos pela vontade de troca e expansão dos horizontes musicais,
Alexandre Andrés, Gustavo Amaral e Luiz Gabriel Lopes apresentam um
repertório de canções autorais em que há espaço para as diferenças e
ressonâncias do estilo de cada um. O show constitui mais um
movimento de nidor de uma geração, de produção prolí ca e
realizações independentes no cenário cultural.

Textos e produção
Irene Bertachini
Concepção
Irene Bertachini, Roberta Henriques, Gabriel Murilo,
Ana Estrela, Luiz Gabriel Lopes
Organização
Irene Bertachini, Roberta Henriques e Gabriel Murilo
Realização
D.A. Música
Contato
da@musica.ufmg.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CARNALORADA ADIADA

 Devido aos incidentes violentos das ultimas calouradas a reitoria impós a portaria 034, proibindo as calouradas e fazendo várias outras restrições a comunidade acadêmica. O diretório acadêmico da música indignado com a falta de democracia dentro da Universidade escreveu um carta de repúdio à portaria e convocou os demais C.A.s e D.A.s para um conselho.  Aliada a essa iniciativa o DCE organizou assembléias
e realizou reuniões com o Reitor para negociação da legalização das calouradas. Vários estudantes participaram das assembléias e do conselho onde tiraram medidas de segurança para a realização das festas. Após muitas semanas de negociações e manifestações a portaria foi revogada. Porém outra portaria foi feita com novas medidas de segurança para realização de festas dentro do campus. Devido a este motivo o D.A. MUS e D.A. Belas Artes adiaram a data de realização da Carnalorada para 10 de junho, porém ainda não temos certeza da data, pois a Portaria 034 por enquanto ainda está em vigor. Em breve informaremos a data e a nova portaria, que pra nossa alegria permiti a realização de festas, porém impõe muitas exigências para a sua realização.
Viva a nossa luta!!! E chega dessa Porcaria!!!

domingo, 15 de maio de 2011

MOCÓ - 15 ANOS!!!

Nessa Quarta-Feira, dia 18 de Maio, às 12h30, ocorrerá o primeiro concerto de comemoração dos 15 anos da MOCÓ - Mostra de Composições da UFMG na Praça de Serviços.

Estão todos convidados!

Mais informações abixo.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mostra! no Centro Cultural

Tá rolando uma exposição de trabalhos do pessoal da EBA no Centro Cultural da UFMG. E algumas sextas, às 19h, tão rolando debates interessantes. Amanhã o tema será arte-educação, confiram:

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Movimento pela Cultura de BH

Galera,
no meu entender do processo de criação do Conselho Municipal de Cultura estamos agora num momento de espera pela convocação das eleições, pois o decreto que regulamenta o edital já está pronto. Mas caso haja alguma reunião divulgarei aqui.
Amanhã o pessoal do MNC vai fazer um balanço da última reunião pública. Não vou poder ir, então peço que quem estivr disponível faça um esforço, pois é legal que o DA acompanhe isso de perto.
E na quarta a pauta da reunião é outra, parece mto interessante tb. 
Compareçam!!!
Abraços.
Barbara  

domingo, 1 de maio de 2011

Palco Meu

Caro frequentador da universidade,

Convidamos você a dividir um pouco da arte que mora em você com o público, venha pisar num dos lugares mais sagrados do planeta:

O PALCO!!!

Para participar é muito fácil, basta que você

ENVIE UM EMAIL SOLICITANDO A FICHA DE INSCRIÇÃO!!
(palcomeu2010@gmail.com)


Próxima edição: 17/05 (terça-feira)
Local: Auditório da Escola de Música da UFMG
Horário: 11h30 às 13h00


Participe também como ouvinte!!!




Projeto "Palco Meu"
Organização D.A. MÚSICA

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Reinião Pública com a FMC

Olá amigos,

hoje compareci à reunião pública com a Fundação Municipal de Cultura para aprovar o decreto que fundamenta o edital de eleição do tão longamente almejado Conselho Municipal de Cultura.

Como de costume, a galera do Movimento Nova Cena estava presente e, da área musical, registrei a presença do Lucas Mortimer (Coletivo Pegada), Makely Ka (Comum), Leonardo Cezário (Hip Hop do viaduto Sta. Tereza), Jane Medeiros (produtora) mais alguns que não me lembro os nomes.

A reunião era para votar as alterações feitas no decreto 13.825, que regulamenta a lei que cira o Conselho Municipal de Cultura de BH, por uma comissão eleita na última reunião pública devido às grandes falhas do documento. A partir dessas mudanças o edital de eleição do Conselho poderia ser aprovado e a eleição finalmente, ocorreria.

Estou conjugando no futuro do pretérito porque, por alguns momentos na reunião hoje o quebra pau foi tão grande que achei que não resolveríamos nada.

Representantes de algumas entidades do teatro e da dança, como o SINPARC, o SATED e o Fórum das Casas de Espetáculos de Belo Horizonte tumultuaram a reuião opondo-se irredutivelmente à proposta de alteração do decreto que desprivilegiava as associações civis juridicamente organizadas do direito exclusivo de voto para a vaga que cabe à categoria artística a que pertence, o famoso Art. 5º.

Mas, no final, após o que me pareceram horas de colocações contra e a favor (aliás, foram horas mesmo, a reunião marcada para 14h, começou às 15h, praticamente, e terminou às 18h30) os representantes dessa entidades, já hostilizados e desqualificados pela maioria da assembléia impaciente com a postura petulante demosntrada, resolveram se retirar. O que, na minha opinião, foi para o melhor, pois pudemos enfim votar as propostas e aprovar as mudanças cuidadosamente elaboradas pela comissão.

Tanto o art. 5º quanto as outras sugestões de alteração do decereto foram aprovadas.

E agora, estamos mais perto da criação do Conselho!!!

Comemoremos essa vitória do movimento cultural de BH!!!

E fiquem atentos, porque o precesso ainda não terminou.

Em breve, mais notícias!

Abraços otimistas!

Barbara

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Concurso de Paródia Carnavalesca

Diretório Acadêmico da Escola de Música da UFMG - D.A. Música – Gestão Modulação
Comissão DA Música de Organização da Calourada 2011 – CARNALOURADA – Em parceria com o D.A. Belas Artes

Edital do Primeiro Concurso de Paródia Carnavalesca

A Comissão DA Música de Organização da Calourada 2011 – CARNALOURADA – Em parceria como DA Belas Artes, informa que no período de 20 de abril a 18 de maio de 2011, estarão abertas as inscrições para a premiação de paródias carnavalescas.  
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I - Das Premiações. Serão premiadas as paródias que a comissão julgadora julgar merecedoras. Os prêmios não serão em dinheiro e os mesmos serão definidos pela comissão julgadora conforme as temáticas das paródias premiadas, sendo seu valor financeiro de cada prêmio limitado ao valor arrecadado pelo DA Música na campanha financeira para a Calourada de 2011 e o número de paródias premiadas.

II - Da Inscrição. A participação é gratuita e aberta a todos. Qualquer pessoa pode se inscrever, membro da comunidade da Escola de Música, da UFMG em geral ou da comunidade externa. As inscrições deverão ser feitas através do e-mail carnalouradadamusica@gmail.com . e se efetivará enviando para o e-mail citado os seguintes documentos:

a) Documento do Word contendo nome completo do candidato, nome fictício com o qual assinará a paródia, número de identidade, endereço de e-mail e telefone para contato.

b) Documento do Word com letra da paródia e nome fictício. A identificação do nome real do autor da letra da paródia levará à desclassificação do candidato. A paródia deverá ser sobre a canção “Cachaça não é Água”, respeitando métrica e melodia de forma a possibilitar que qualquer conhecedor da canção original possa cantar a letra da paródia ao ler a mesma. Para melhor conhecer a canção pode-se tomar como exemplo a versão disponibilizada em http://www.youtube.com/watch?v=tu7yF-BpMLY&feature=related ou http://www.youtube.com/watch?v=Q7jet3SRvjw

III. Da Comissão Curadora. A comissão curadora, soberana em suas decisões, será constituída pela comissão organizadora da Calourada e outros convidados que a mesma julgar convidar. A comissão curadora deverá julgar, atribuir e divulgar as notas e critérios de avaliação.

IV – Da Avaliação e julgamento das paródias. A comissão curadora selecionará uma paródia para o prêmio de melhor paródia da Carnalourada da Música, a qual todas as paródias irão concorrer. A mesma comissão elaborará outras premiações conforme julgar procedente. Exemplo: melhor paródia com temática sobre mulheres, melhor paródia com temática sobre esportes, melhor paródia com temática sobre... etc. Para tanto, a mesma poderá agrupar paródias com temáticas parecidas para que concorram entre si.

V – Do Resultado Final e da Premiação. As paródias vencedoras serão divulgadas, e seus autores chamados a receber o prêmio, durante a festa de Calourada do DA Música, a se realizar a partir das 14 horas do dia 20 de maio de 2011, no gramado da Escola de Música da UFMG, em frente à entrada da Escola. Os premiados serão convidados a cantar suas paródias acompanhados por uma banda (charanga) de carnaval composta por metais, tarol e surdo, e um coro de drag-queens. Havendo ainda recursos financeiros das campanhas do DA Música, poderá haver a distribuição de impresso contendo as letras premiadas para que o público possa cantar as paródias.

Belo Horizonte, 18 de janeiro de 2011.

Comissão de Organização da Calourada do DA Música – CARNALOURADA – Em parceria com o DA Belas Artes.
Diretório Acadêmico da Escola de Música da UFMG – DA Música – Gestão Modulação.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A Juventude Okupa a Cidade?

Evento superbacana promovido pelo Observatório da Juventude, programa da Faculdade de Educação da UFMG. Compareça!!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

Próximos passos

Só agora pude olhar o site do Nova Cena e vi há 4 minutos começou uma reunião perto do Nelson Bordello pra discutir as ações desta seguda e de quarta passada.

Mas, além disso, vai haver uma Reunião Pública com a prefeitura no dia 4 de abril, às 15h no Teatro Marília.

Leiam o documento elaborado antes e o feito depois da reunião do dia 23/03, pra saberem mais.

Vamos nos unir, galera!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Manifestação em defesa da cultura 2

Gente,

voltei há pouco da manifestação, que talvez ainda nem tenha acabado. Então não reparem na falta de informações porque as atualizações em breve serão postadas. (Lucas e Luiz Gabriel, se eu falar coisa errada, me corrijam!)


Bem, cheguei às 14h30 no Teatro Marília e havia menos de 50 pessoas lá, aos poucos foi chegando mais gente e quando saímos, umas 15h, haviam quase 100 pessoas. Descemos da Alfredo Balena até o Palácio das Artes ocupando ora uma, ora duas pistas e lá no nosso querido teatrinho ficamos gritando simbolicamente pela Dona Presidenta que tinha dado o ar de sua graça lá pela manhã. Mas o legal mesmo foi gritar no hall de entrada "A-ha, U-hu, o Palácio é nosso!"

Depois continuamos pela Afonso Pena e atravessamos a avenida pra parar na frente da Prefeitura.

Lá, além de muitos policiais inutilizados, encontramos o pessoal das ocupações Dandara, Irmã Dorothy e Torres Gêmeas (http://solidariedadeocupacoesbh.wordpress.com/) mobilizados e dispostos a fazer um acampamento até conseguirem negociar com o prefeito que tá planejando despejar as famílias de suas casas.

Aí ficamos por lá uns 15 minutos e subimos pra rua Goiás que é onde a gangue do prefeito trama seus embustes.

Chegando lá, conseguimos fazer um secetário de não-sei-o-quê (mas vou saber e falar procêis) receber 5 ou 6 pessoas que iam conversar e entregar a carta redigida na última quarta-feira. Que vai ser postada aqui também em breve.

Depois eu tive que ir, mas fiquei satisfeita com a mobilização e atitude da galera, ainda que pouca.

Vergonhosamente, só haviam dois outros alunos da Escola de Música lá além de mim, que são o Lucas Ferrari (de Composição) e o Luiz Gariel (de Música Popular). Também notei a presença do Lucas Mortimer, do Coletivo Pegada e de muita gente da Escola de Belas Artes, o DA deles até levou um cartaz gigante.

Aparentemente, é o pessoal do Nova Cena (http://movimentonovacena.wordpress.com/) que tá puxando o movimento. Nesse link vcs podem acompanhar o que tá rolando!

Vamo colar neles, galera! E vamos nos organizar e participar de eventos importantes como esse, pois se a gente deixa empresários gananciosos como o nosso prefeito calhorda fazer o que quer, a cultura vai pro lixo.

Abaixo fotos de celular, não reparem a qualidade.

Abraços esperançosos!!!
Barbara

"Cultura e moradia, pro Lacerda é só mercadoria!!! "
















Manifestação em defesa da cultura

Galera,

hoje, ou melhor, daqui a pouco (às 14h) vai haver uma manifestação em defesa da cultura que várias entidades estão organizando no centro.

Uma passeata vai sair de frente ao Teatro Marília e caminhar até a sede da Prefeitura para entregar um documento com as reivindicações da Cultura para o prefeito.

Isso aconteceu em consequência da reunião da última quarta.

Vamos lá!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Todos à Audiência Pública: A prefeitura de BH e o sucateamento da cultura e das artes

Dia 23 de março, quarta feira
as 13:30
na Câmara Municipal (Av. dos Andradas, 3.100)


            Após resoluções e posicionamentos advindos da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte que transpareceram o direcionamento real das políticas culturais na capital, sentimos a necessidade de promover e participar das reações contra essa política. A maior parte do financiamento da cultura em todo o Brasil não é um financiamento público e sim através de um sistema de dedução fiscal (integral) transferindo o dinheiro e a responsabilidade pública para as empresas, seguindo a lógica dos interesses privados.
            Esse sistema faz parte de um processo de privatização da cultura que tem sua origem no governo Sarney com a Lei Sarney, instaurando o modelo de incentivo fiscal na política cultural. No governo Collor houve a criação da Lei Rouanet – vigente até os dias atuais – no qual os profissionais da cultura procuram recursos em instituições e empresas privadas, que ao apoiar determinado projeto cultural ou artístico tem parte de sua carga tributário abatida, ou seja, uma relação privada com dinheiro público. Já no governo FHC, foi introduzida a partir da Medida Provisória 1.589 a dedução de 100% para projetos de "artes cênicas; livros de valor artístico, literário ou humanístico; música erudita ou instrumental; circulação de exposições de artes plásticas; doações de acervos para bibliotecas públicas e para museus", até torná-la a Lei 9.874, em 23 de novembro de 1999.
            Segundo Yacoff Sarkovas, “o incentivo fiscal é uma estratégia de aplicação do dinheiro público objetivando estimular o investimento privado.” Ele cita o exemplo da Lei do Audiovisual, no qual a dedução fiscal das empresas é de 124%, o que gera um “mero repasse de dinheiro público para aplicação privada”, que nesse caso, não é uma dedução integral, e sim sobreintegral. “Essas empresas não colocam dinheiro próprio para esse filme. Mais do que isso, elas recebem dinheiro público.”
            Esse tipo de financiamento da cultura, mesmo sendo realidade no Brasil há algum tempo, não é a única maneira possível. “O apego às leis de incentivo tem raízes no descaso histórico do Estado brasileiro pela cultura”. Sarkovas apresenta o exemplo de países em que “o benefício se restringe a permitir o abatimento de patrocínios e doações na renda bruta dos contribuintes, e não na sua dedução no imposto a pagar”. Ou no caso da França que é utilizado um sistema de mérito.
            O modelo de privatização da cultura adotado no Brasil está refletido nas políticas adotadas pela FMC – Fundação Municipal de Cultura - da capital mineira - presidido por Thaís Pimentel - principalmente durante a prefeitura de Márcio Lacerda. Desde então houve a suspensão do projeto Arena da Cultura, criado em 1998, com o intuito de difundir a cultura e “estimular e ampliar a participação efetiva da sociedade civil na formulação, discussão e decisão da política cultural” em bairros periféricos, com a criação de oficinas, seminários, ciclo de debates, curso de formação de agentes e produtores culturais e etc.
            Sintomático também foi o fechamento do Teatro Francisco Nunes e o edital de ocupação do Teatro Marília de 2011, no qual, “pela primeira vez, a administração municipal pretende cobrar uma diária mínima pela ocupação do espaço. O Marília é o único teatro municipal em funcionamento em BH”. As polêmicas em torno da décima edição do Festival Internacional de Teatro de BH em 2010 também se enquadram nas lamentáveis deliberações da FMC.
            Menos divulgado é o tipo de política que está sendo empregada no Museu de Arte da Pampulha. Além do grande corte de funcionários, a prefeitura destituiu os cargos de diretor e curador do Museu, delegando a direção das unidades da cultura dependentes do município à FMC. Os cargos destituídos eram compostos por especialistas e profissionais ligados às artes contemporâneos. Atualmente essas unidades - como o MAP – se tornaram altamente dependentes da FMC, diminuindo assim a autonomia dessas instituições. O que até então era função de um profissional das artes visuais passa a ser delegada à Fundação. Desmantelando assim todas as conquistas que davam autonomia a essas instituições para criação de uma política própria, constituição de acervo, propostas de exposições, residências para formação de jovens artistas, além de uma política educacional.
            Todas essas medidas praticadas pela prefeitura e pela FMC fazem com que a área de cultura e arte retroceda a um estado em que as instituições públicas que deveriam arcar com a produção de eventos de qualidade a serviço da população fiquem deficientes, e que o financiamento à cultura continue a cargo do serviço privado, aprofundando o processo de privatização da cultura e das artes.

             O resultado da política vigente é caracterizado pela privatização e sucateamento dos recursos e meios de produção de arte que vêm subjugando os processos de criação artística a uma lógica a serviço do marketing das empresas ao mesmo tempo em que estrangulam a pesquisa artística e a criação livre. Dessa forma, convocamos os estudantes em geral - parcela significativa do público crítico e apreciador de arte na cidade - e especificamente os estudantes das artes e o professorado (que se encontram ou se encontrarão em atividades profissionais que dependem de políticas públicas eficientes para seu desenvolvimento); convocamos também a comunidade da UFMG, da Escola de Música da UEMG, da Escola Guignard, bem como a classe artística em geral para comparecer a audiência pública do dia 23 de março de 2010, às 13:30, na Câmara Municipal (Av. dos Andradas, 3.100) convocada pelo Movimento Nova Cena para se opor às políticas culturais de BH e discutir outras vias para o financiamento a cultura e para a mobilização dos artistas. Estarão presentes na mesa um representante do prefeito Márcio Lacerda, a presidente da FMC, Thaís Pimentel, o vereador Arnaldo Godoy e um representante do Movimento Nova Cena.

Os tópicos da audiência são:


 - diretrizes da atual administração para a Cultura da capital mineira;
 - relevância da economia da cultura e das políticas culturais na gestão da prefeitura municipal;
 - baixa execução orçamentária da Fundação Municipal de Cultura;
 - orçamento e revisão da Lei Municipal de Incentivo à Cultura
 - implementação do Conselho Municipal de Políticas Culturais e do Plano Municipal de Cultura;
 - subutilização dos equipamentos culturais: Teatro Francisco Nunes fechado, cobrança de taxa de locação do Teatro Marília, dentre outros;
 - programas suspensos e ameaçados: FIT-BH, Arena da Cultura, Mostra de Artes Cênicas para Crianças, Arte Expandida, BH Cidadania, dentre outros.

Para saber mais:

http://artes.com/sys/sections.php?op=view&artid=34
http://artes.com/sys/sections.php?op=view&artid=44&npage=3
http://artes.com/sys/sections.php?op=view&artid=33
http://movimentonovacena.wordpress.com/



Diretório Acadêmico Antônio Francisco Lisboa – EBA/UFMG.
Diretório Acadêmico da Escola de Música da UFMG – DA Música

quinta-feira, 17 de março de 2011

COMUNICADO:



Nesse semestre, o Diretório Acadêmico assumiu a organização do trote de recepção dos calouros pela primeira vez em anos. Mas, apesar de um grande trabalho de planejamento e organização, não pudemos cumprir todas as nossas metas e imprevistos ocorreram na noite passada.

Lamentavelmente, alguns veteranos não foram capazes de assumir a postura respeitosa e amigável que os envolvidos no processo de organização do trote esperavam dos participantes e, por isso, pedimos desculpas aos calouros que foram sujados contra sua vontade.

Pedimos desculpas também pelo incômodo causado aos funcionários e alunos que tiveram de censurar e reparar as ações dessas alunos para evitar danos ao patrimônio público.

O D.A. reconhece, no entanto, o êxito das atividades organizadas pela Coordenação do Colegiado de Graduação e pela Diretoria e parabeniza nossa administração pela bela recepção.

Esperamos que os calouros sintam-se acolhidos pela comunidade acadêmica e aproveitem todas as oportunidades de crescimento que a universidade oferece.


Sejam bem-vindos!



Diretório Acadêmico da Escola de Música da UFMG
Chapa Modulação -Gestão 2010-2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sarau em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

O SINDIFES convida a todos para um Sarau em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na próxima segunda-feira, dia 14 de março, no horário do almoço (entre 12 e 13h30) na Praça de Serviços da UFMG.

A música estará por conta do grupo RODA DA SAIA, formado por alunas e ex-alunas da Escola de Música da UFMG.

Não perca!!!


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Novo Ano, Blog Novo

Este novo blog do Diretório Acadêmico vem atender a necessidade de troca de informações, divulgação e, especialmente, diálogo entre a comunidade acadêmica da Escola.
Aqui publicaremos artigos escritos por alunos sobre diversos assuntos relacionados à universidade e arte, principalmente.
Contribua com artigos de opinião, resenhas, contos, poemas e o que mais achar que interesse a este espaço!
Quem se interessar também pode ser um colaborador do Jornal D.A. Música. Basta enviar um email para da@musica.ufmg.br expressando seu interesse.
Seja bem vindo e fique à vontade para fazer suas sugestões, afinal esse blog é de todos os alunos da Escola de Música da UFMG!